A origem e a evolução do traje da Madeira é alvo de muitas especulações. Pensa-se que teve influências várias quer nacionais quer estrangeiras, nomeadamente minhotas, mouriscas, africanas e da Flandres.
Na Madeira existiam vários trajes femininos e apenas dois masculinos, espalhados pelas diversas freguesias, já que os microclimas existentes na ilha determinavam o tipo de vestuário.
No Funchal, Machico e Santa Cruz havia um vestuário definido: a saia era de lã, de cor ou listada; um colete e um corpete vermelhos e uma carapuça azul.
Na Ribeira Brava as mulheres usavam saia com listas vermelhas ou pretas e amarelas, blusa branca com rendas e um lenço vermelho.
Os homens usavam calção branco com franzido sobre o joelho (com elástico ou com cós); a camisa tinha pregas e podiam ser bordadas ou não. Os homens que viviam nas Serras usvam o jaleco e calças de seriguilha castanha e um barrete de lã de ovelha.
Tanto os homens como mulheres usavam botas, chamadas botachas ou bota-chã e eram feitas de pele de vaca curtida. A parte superior da bota era virada para fora e descia até ao tornozelo, sendo enfeitada com uma fita vermelha.
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