O amola-tesouras "anunciava-se a grande distância pelas exóticas e nostálgicas escalas descendentes e ascendentes que tirava da gaita biscainha que tocava quase ininterruptamente. Amolava tesouras, afiava facas, navalhas e canivetes, substituía varetas partidas em guarda-chuvas e, por encomenda, punha-lhes panos novos."
SILVA, Cecílio Gomes da - Era assim no Funchal : memória de figuras e costumes madeirenses. 1.ª ed. Alcochete : Textiverso, 2009. 93, [2] p. ISBN 978-989-8044-16-7
O leiteiro, a vender de porta em porta, carregado de leite e com os seus copos de medição. Ainda hoje nos lembramos como os nossos avós ou pais recebiam o leite e depois fervia-o, para se poder beber. Era tão soboroso!
Logo à chegada à ilha, os turistas eram surpreendidos pelas floristas que vendiam flores nas ruas do Funchal.
Os borracheiros vinham das partes mais remotas da Ilha transportando o “borracho”, um saco feito de pele de cabra onde se transportava o vinho novo ou mosto às costas, alguns pesando até setenta quilos.
Existem muitas mais profissões antigas, que se foram perdendo com o passar dos anos. Que outras se lembra mais?
Fotos: Madeira Quase Esquecida
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